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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

AULA ABERTA


 
Fui convidada pela Beth Kövesi a participar de uma aula aberta, cujo o tema seria a pimenta Baniwa.
Estas pimentas são usadas há milênios pelo povo Baniwa como proteção contra maus espíritos, purificador de alimentos e etc.
Há uma grande variedade de espécies na região. Na culinária Baniwa utiliza-se a jiquitaia, que significa mistura de pimentas torradas, socadas e em pó, com sal. O sabor é forte, salgado, rico em especiarias. Usada em pequena quantidade já tem efeitos intensos sobre o sabor dos alimentos.
Os Baniwa, povo indígena da região do rio Içana, no extremo noroeste da Amazônia brasileira, querem reciclar tradição milenar para transformar suas pimentas em pó em mais uma boa alternativa para o desenvolvimento sustentável das comunidades.
Segundo André Baniwa, presidente da Organização Indigínea da Bacia do Içana (OIBI), depois do sucesso de suas cestarias, que hoje são reconhecidas em todo o Brasil sob a etiqueta de Arte Baniwa, chegou a vez da pimenta em pó, um dos tradicionais condimentos da culinária da etnia.
Pois essa pimenta conservante de alto valor cultural agora é um produto dirigido ao consumidor urbano, o primeiro de uma série de ingredientes trabalhados pelo chef Alex Atala por meio de seu Instituto Atá. Atala convocou uma linha de frente de primeira grandeza para tocar o instituto, na qual participam Beto Ricardo (Instituto Socioambiental - ISA), e Roberto Smeraldi (Amigos da Terra). A intenção é valorizar os ingredientes colocados nos pratos dos restaurantes, não só pela novidade ou pelo sabor, mas pela origem, pelo cuidado com o entorno da área de produção e, em especial, pelas pessoas que os produzem.

Onde achar essa pimenta:
Mercadinho Dalva e Dito, na Rua Padre João Manuel, 1115 - Jardins - SP.
Ou no Restaurante Jacarandá, na Rua Alves Guimarães, 153 - Pinheiros - SP


 Pimentas
 
 
Pimentas
 
 
Projeto valorizando o trabalho da mulher
 
 
Alex Atala e André Baniwa
 
 
Cestarias sob a etiqueta Arte Baniwa
 
 
 André Baniwa (presidente da Organização
Indígena da Bacia do Içana (OIBI)
 
 
 
 
 
 

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